RÁDIO RURAL - MOSSORÓ
STPM JOTA MARIA - MOSSORÓ-RN, 16 DE MAIO DE 2015 (SÁBADO)
AQUI RN
STPM JOTA MARIA
MOSSORÓ PRÁ CIMA
domingo, 27 de outubro de 2019
RÁDIO RURAL - MOSSORÓ
ZYJ 596 MHZ, 990 KGZ, 10 Kwm pertencente a
Fundação Santa Luzia de Mossoró, instalada a 2 de abril de 1963. Estúdios
localizados na Praça Vigário Antonio Joaquim, nº 39, Centro e transmissores na
BR 304, Km 262, saída para Natal.
HISTÓRICO
Tudo começou nos
primeiros anos da década de 60, quando os Bispos do Nordeste do Brasil
decidiram assumir um Programa de Educação de Base para o meio Rural, através do
rádio, programa esse que seria executado pelo Movimento de Educação de Base,
por meio das Escolas Radiofônicas.
Adquirida a
concessão do Canal de Rádio em 2 de abril de 1962, a diocese de Mossoró confiou
ao Monsenhor Américo Simonetti a incumbência de instalar a Rádio Rural. Após
uma grande mobilização de toda a diocese, foi inaugurada no dia 2 de abril de
1963, contando com a presença do então presidente da República João B. Goulart,
autoridades do Estado e do município e do bispo diocesano dom Gentil Diniz
Barreto que na ocasião declarou: "...a Emissora de Educação Rural terá por
objetivo principal a educação de base, através das escolas radiofônicas, cujos
monitores e alunos aguardam a voz, de comando para a marcha vitoriosa da
erradicação do analfabetismo em toda zona Oeste potiguar".
Uma vez inaugurada a
Rádio Rural passou a desempenhar o seu papel de prestação de serviços à
comunidade, com potência de 1 kw, nos primeiros anos, depois com 5 kw a partir
de 21 de outubro de 1980 e finalmente com 10 kw desde 15 de agosto de 1986.
Enquanto isso, durante vários anos o MEB fez alfabetização de adultos pelo
Rádio, deixando esta prática, somente a partir dos anos 80, quando optou por
uma programação de caráter educativo mais genérico.
Nestes 46 anos a
Rádio Rural transformou-se em permanente instrumento da Evangelização da
diocese, na medida em que ampliou a voz de pregadores e permitiu a divulgação
dos ensinamentos do Evangelho, além de servir de apoiar a luta de todos aqueles
que se colocam a serviço de vida.
O concurso A Mais
Bela Voz, que nasceu em torno dos festejos de Santa Luzia, mobilizando todo o
Oeste do Rio Grande do Norte nos últimos três meses do ano e encerrando na
véspera da procissão, transformou-se na maior referência para os jovens
artistas ansiosos por uma oportunidade de projeção. Muitos foram os que já se
destacaram a partir de boas classificações neste evento, como Amanda Costa, Zé
Lima, Vicente Santiago, Ed Lemos, hoje vivendo da música em países como Itália
e Portugal e Reynaldo Bessa que hoje vive da música em São Paulo, e muitos
outros. É por tudo isso que empresas do porte da Petrobras, que é empresa que
mais investe em cultura do país, vêm, nos últimos anos, patrocinando esse evento
sábado, 16 de maio de 2015
AMÉRICO VESPÚCIO SIMONETTI
- VIDA E FORMAÇÃO
Monsenhor Américo Vespúcio Simonetti, ou como é mais conhecido, Pe. Américo nasceu na cidade de Assu em 21 de dezembro de 1929. É o quarto dos sete filhos do casal Alfredo Simonetti e Maria Augusta de Sá Leitão Simonetti. Pe. Américo realizou os estudos de 1º grau, no Seminário Santa Terezinha, na cidade de Mossoró, de onde partiu, em 1950, para o Seminário de São Leopoldo – RS, para cursar Filosofia e Teologia. Graduado em Teologia, é também licenciado em Filosofia pela Universidade Católica de Pernambuco. Em 1969 fez Especialização em Didática do Ensino Superior na Universidade Federal de Natal como forma de aperfeiçoamento de sua formação.
- SACERDÓCIO – NA IGREJA
Pe. Américo ordenou-se sacerdote em Assu, no dia 02 de dezembro de 1956 e foi em seguida nomeado vigário cooperador do Mons. Júlio Alves Bezerra, na Paróquia de São João Batista de Assu. Lá permaneceu de 1956 a 1962.
Em 1962, Pe. Américo foi chamado pelo Bispo diocesano, Dom Gentil Diniz Barreto, para assumir, em Mossoró, a Coordenação da Ação Pastoral na Diocese. Em Mossoró, desde então, o Padre Américo assumiu diversas tarefas, cargos e funções. Alguns, já transferidos para outros companheiros, enquanto outros continuam sob a sua responsabilidade até os dias atuais. Pe. Américo Foi durante vários anos, Reitor do Santuário do Coração de Jesus, Diretor do Lar Sacerdotal, Diretor do Departamento Diocesano de Ação Social e da Cáritas Diocesana, Diretor do curso superior de iniciação teológica, Diretor do Centro Pastoral de Ciências Religiosas. Animador da Ação Católica no setor da JAC- Juventude Agrária Católica quando ainda se encontrava em Assu, e em Mossoró fundador de vários grupos de jovens.
- Paróquia de SANTA LUZIA
Em 1980 foi nomeado Pároco da Paróquia de Santa Luzia, onde um de seus maiores feitos foi resgatar a Festa de Santa de Luzia, ajudando a transformá-la em um dos eventos religiosos mais importantes do Estado. Pe. Américo, ao longo de seus 79 anos de idade tem promovido o bem e assistido pessoalmente com a caridade fraterna, a inúmeros amigos e fiéis.
Pe. Américo, a exemplo de seu Pai, Alfredo Simonetti, não esmorece. Sempre foi um empreendedor. Sua ação pode não ser reconhecida, laureada, mas, não passará jamais, ignorada. Pe. Américo assumiu até pouco tempo, as tarefas e funções de: Consultor Diocesano, Cura da Catedral e Vigário Geral da Diocese. Foi diretor e fundador do Curso Superior de Iniciação Teológica semente que está em processo de transformação na Faculdade de Teologia da Diocese. Com certeza muitas outras sementes também estarão germinando nesta terra de Santa Luzia, graças ao trabalho profético de Pe. Américo Simonetti.
Monsenhor Américo foi ainda Consultor Diocesano, Cura da Catedral e Vigário Geral da Diocese. Foi diretor e fundador do Curso Superior de Iniciação Teológica semente que está em processo de transformação na Faculdade de Teologia da Diocese.
EDUCAÇÃO
Em Assu, foi diretor da Escola Normal e fundador do Ginásio assuense, posteriormente transformado no Colégio Pedro Amorim. Ainda no setor da educação, foi diretor do Centro Educacional Juscelino Kubitshek.
Em Mossoró, Pe. Américo participou ativamente das ações implementadas por João Batista Cascudo Rodrigues, para fundação da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte na qual foi professor durante vários anos. Pe. Américo foi um dos fundadores da UERN participando ativamente da criação do Curso de Serviço Social. Foi professor de Doutrina Social da Igreja no Instituto de Ciências Humanas, de Literatura Latina no Instituto de Letras e Artes e da disciplina Deontologia Médica no Curso de Enfermagem da URRN.
Foi diretor e fundador do Curso Superior de Iniciação Teológica semente que está em processo de transformação na Faculdade de Teologia da Diocese.
Fundador da Casa da estudante daquela cidade além de animador e incentivador de trabalhos sociais como a fundação de clubes de mães na zona rural e periferia da cidade de Assu.
LIVROS
Na Coleção Mossoroense tem vários títulos publicados como: O mundo de hoje e a Igreja em Diálogo, 1971; Públio Virgílio Maro, 1972; Cícero: o homem e a obra, 1972; O trabalho humano, 1973; A pressão demográfica no Nordeste e a paternidade responsável, 1973; Em 1997 a Coleção Mossoroense publicou ainda a obra que lhe deu assento na Academia Mossoroense de Letras, intitulada – Alfredo Simonetti: a memória enaltecida; uma homenagem ao seu pai falecido como um jovem professor aos 39 anos.
RÁDIO RURAL
Pe. Américo realizou em Mossoró, uma de suas mais importantes obras, a criação da Rádio Rural de Mossoró. Com o apoio do seu Bispo D. Gentil Diniz Barreto trabalhou incessantemente para ver criada e instalada em 1963, a Rádio Rural. É do conhecimento da população que, estando à frente da Rádio Rural Pe Américo mobilizou durante muito tempo a cidade e a região, com promoções como: A Feira da Providência, o Festival dos Municípios e o Concurso A Mais Bela Voz.
A Mais bela Voz foi um evento que surgiu em 1966 através de uma rádio em Olinda-PE, como um evento que tinha participação de vários estados do Nordeste. A Rádio Rural de Mossoró, em 1968, organizou a etapa do concurso no Rio Grande do Norte. Em 1969, a Rádio Olinda acabou desistindo de promover o Festival, e no mesmo ano, através da iniciativa de Pe. Américo, A Mais Bela Voz passou a ser coordenada pela Rádio Rural. Primeiro, em co-gestão com outras duas emissoras católicas do Estado. A partir de 1980, o concurso passou a ser promovido unicamente pela Rádio Rural de Mossoró, sob o comando de Monsenhor Américo, cobrindo dezenas de municípios da região Oeste. Sob a coordenação de pe. Américo, nomes de destaque como Amanda Costa, Edmilson Lemos e Jonh Wellington foram revelados em A MAIS BELA VOZ, que ainda hoje funciona como importante ferramenta para apresentar talentos da música potiguar. Para Monsenhor Américo, a Rádio Rural é, e sempre foi, um instrumento da Igreja a serviço da evangelização, da propagação da fé e da educação do povo. Para isso, a Rádio Rural começou alfabetizando jovens e adultos da região, através das Escolas Radiofônicas criadas pelo Movimento de Educação de Base, MEB. Foi pela dedicação ao rádio e sua obstinação pelos seus objetivos que se tornou um líder entre os que dirigiam rádios católicas no Brasil. Conduziu reuniões das 03 rádios do Rio Grande do Norte, Rural de Natal e Rural de Caico; participou da UNDA em nível Nacional, foi parceiro da ALER e nos últimos tempos da RCR.
PATRONO
É patrono de um condomínio com 22 andares, situado no bairro Nova Betânia e de um conjunto residêncial, com 900 residência, conhecido como ABOLIÇÃO 5, Mossoró.
Faleceu no dia 5 de outubro de 2002
FONTE:
SITE DA DICIOSE DE SANTA LUZIA
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Quem sou eu
- JOTA MARIA
- É PRECISO SABER USAR DA LIBERDADE. COM ELA CENSURAMOS OU APLAUDIMOS O QUE DEVE SER CENSURADO E O QUE DEVE SER APLAUDIDO. MAS NÃO PODEMOS ABUSAR DESSE PRIVILÉGIO PARA ASSUMIR ATITUDE QUE NÃO CONDIZEM COM A CIVILIDADE OU COM A DECÊNCIA. VERIFICAMOS QUE A IMENSA MAIORIA DOS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO PERTENCEM A GRUPOS POLÍTICOS, DAÍ AS "INFORMAÇÕES" NA MAIORIA, NÃO POLÍTICAS E SIM, POLITIQUEIRAS, OU SEJA, UM GRUPO QUERENDO DERROTAR O OUTRO. É UMA VERGONHA! QUEM ESTÁ NA SITUAÇÃO, O POLÍTICO PODE SER O PIOR DO MUNDO, MAS PARA EMPREGADO ELE É O DEUS DA TERRA; NO LADO DA OPOSIÇÃO, O RADIALISTA OU JORNALISTA PASSA PARA A POPULAÇÃO QUE O GOVERNO NÃO FAZ NADA, PORÉM, NO INSTANTE QUE O PODER EXECUTIVO PASSA A INVESTIR NO TAL MEIO DE COMUNICAÇÃO, ATRAVÉS DE PROPOGANDA OU DAR UM CARGO COMISSIONADO AO DONO, AÍ, LOGO JORNAL, A EMISSORA E A TELEVISÃO MUDA O DISCURSO. DAÍ, COMO FICA O COMUNICADOR QUE ANTES FALAVA MAL DE TAL POLÍTICO, TER QUE PASSAR A ELOGIÁ-LO!!!